"É tudo ilusão de ter passado"
Insisto em ouvir a mesma música. Desde ontem.
Alterno com outras, menos tristes, menos dramáticas, mas meu sistema nervoso quer digerir aquela outra.
Volto, e repito.
Desde ontem, também, uma frase do Drummond não sai da minha cabeça.
Uma frase vaga, plástica, moldável.
Bonita por si só.
Essa daí de cima, do título emprestado.
E pra completar, o rosto daquela pessoa não sai da minha cabeça. E aparece associado aos movimentos melódicos da música, ao significado vago da frase do Drummond. Porque eu não entendi nada do que ele quis dizer, e o poema dele agora assumiu ares pessoais, como se a frase tivesse sido feita pra mim.
Dizem que o leitor se apodera do que lê.
Engole as palavras que interpreta, e despreza as que pra ele nada significam.
Dizem? Quem diz?
Sério, eu não quero saber.
Alguém desliga o maldito som por favor.
2 Comments:
Sheila, obrigado por passar no meu blog e por me fazer conhecer seu mundo. Vc escreve lindamente. De repente, dá até uma vontadizinha de ser feliz. :)
Beijão
procuro o que as palavras desistiram de dizer/
abs do arruda
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