O dizer da Fumaça
Eu corro a sala na ponta dos pés
E deslizo rala por entre mesas e olhares
E nas fumaças dos cigarros que me enlaçam
Minhas pernas se escondem pela saia.
Eu olho cega para quem me vê, por que
O que vêem são as coxas pela seda,
É a face que entretém pelo prazer teatral.
O corpo ainda se ressente do odor acre
Do fumo e bebida,
E estremece febril por mazelas que ninguém vê.
Como uma fumaça me seguem, e assim prossigo
Uma vestal.
Pelos quartos a me oferecer
Mais e mais me atirando a este mal
Por olhares que me querem, por prazer
Por louvarem a fumaça louca
Que recompensada os envolve leal.
4 Comments:
óbvio que eu vim até aqui para fuxicar quem você era.
... e dei de cara com esse texto maravilhoso sobre a vergonha!
que coisa mais linda que você escreveu, rita. parabéns.
as minhas vergonhas também são exatamente como as suas: espaçadas.
um beijo, lucia
Poxa, obrigada! Venha sempre à Fábrica, quando quiser!
beijo
gostei do ritmo. deslizei da primeira à última linha./ abs do arruda
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