20 setembro, 2006

Aquele que me erodia

Eu via as pedras se rendendo ao mar naquela noite tão fria
Eu via sim uma enchurrada de força daquele mar
Sobre pedras tão minhas, tão de minh’alma, tão ásperas
O mar batia em frieza sem igual naquela noite e as pedras quentes do dia, paradas.
Ficavam imersas no calor da força e na frieza d’água.
As pedras foram fincadas ali há tanto tempo que não se esgueiravam daquela violência
Não se protegiam da frieza, não queriam se preservar daquela força que corroía
E eu ali que me envolvi na cena agora fincada observava
E eu ali que me entendia na cena fincada observava
E eu ali que era a pedra da cena fincada erodia lentamente
E do mar da pedra saía o meu mar pronto a me rebentar.

14 setembro, 2006

Voltei!

Volto a escrever neste simpático blog! Que satisfação.
Quero com esta volta atrair a inspiração que me abandonou quando o trabalho e não a escrita passou a ser a menina dos meus olhos.